Sou muito de divagar. Minha mente é um turbilhão, fico pensando em tudo o que acontece no meu dia, fico tentando imaginar o que as pessoas pensam, tentando entender o jeito que elas agem… Só que eu sou muito desapegada com problemas. Sou da teoria de que o que não tem remédio, remediado está. Não fico sofrendo por uma coisa que não tem jeito, sabe? E nem tentando entender porque as pessoas agem de uma forma diferente de mim. Só que tem uma coisa que vem consumindo muito meus pensamentos nos últimos dias, sabe? Não paro de pensar em como o ser humano pode ser tão oportunista e sem escrúpulos…
Esse post não é destinado a ninguém específico (antes que meio exército comece a se doer), mas sim um desabafo de coisas que acontecem constantemente na minha vida: DECEPÇÃO.
“Nossa, Jéssica, como você se faz de vítima, mimimi” Não! Longe disso. O problema é que eu confio demais nas pessoas, confio demais num sorriso doce, numa palavra amiga, num elogio recheado de “sinceridade” e no final, acabo sempre tomando no cu (com o perdão da expressão, mas preciso superlativar o resultado final). Sou tão generosa com as pessoas que deve ficar escrito na minha testa que eu sou um poço infinito de favores e conveniência.
Estou lá, dedicando a minha amizade, defendendo a pessoa de julgamentos de terceiros, sendo uma ótima interlocutora, e quando eu mais espero (e preciso de) um retorno, tomo uma punhalada. E quando eu digo punhalada eu não digo especificamente uma traição, mas sim uma palavra não dita, uma mão não estendida e um desprezo quando você não serve mais pra nada.
Não tô dizendo que as pessoas são as mais erradas. A mais errada mesma sou eu, que ainda confio plenamente nas pessoas, espero receber de volta tudo o que eu faço.
Já tentei desconfiar mais das pessoas, já tentei não esperar tanto. Já tentei acreditar que todas as pessoas são más até que se prove o contrário. Mas eu ainda tenho fé na humanidade.
Talvez esse seja meu maior defeito…